A frase que ficou martelando na cabeça depois do 4 Congresso de Jornalismo Investigativo, em São Paulo, foi "...estamos vivemos a era do midiacídio". O mestre Rosental Calmon Alves (Universidade do Texas) decretou a morte do modelo de negócios dos jornais. Rosental lembrou que é hora de salvar o jornalismo, porque os jornais, babau. A TV também não escapa. Rosental citou o George Gilder, em "Life after television" pra dizer que vai ser impossível prevalecer o atual modelo de TV depois que o computador e a TV virarem um coisa só. No futuro, o que haverá serão produtos (reportagens) adaptadas às plataformas interativas.
Taí a
webreportagem do pessoal da Forum como um belo exemplo no Brasil...
Tem também o
produto do JC Online, que agradou a turma da Fundación Nuevo Periodismo.
A Folha fez um
especial bonito sobre o AI-5.
O Fantástico tem um programa diário feito só pra Web. O
Canal F.
2 comments:
Alguns teóricos disseram, décadas atrás, que a TV iria matar o rádio, assim com o rádio iria matar o jornal. Hoje temos rádio, TV e jornal vivendo juntos nos mundos ditos real e virtual. Sobre modelos de negócios, realmente tem que ser repensados e quem não se adaptar, corre sério risco mesmo de desaparecer. Basta vermos o que aconteceu com as gravadoras, que lutaram, algumas delas, até (literalmente) o fim contra o MP3 e não o entenderam como o passo seguinte que a música daria. Não adaptaram seus negócios a essa nova realidade e deu no que deu. Basta andar em qualquer shopping e ver que as lojas de CDs já não existem mais.
No fim, acredito que tudo isso faz parte da evolução natural da mídia. A informação, quem a produz e quem a consome, no entanto, continuarão existindo, adaptados às novas realidades e possibilidades que o futuro sempre traz.
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